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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Mais do mesmo


A DAMA

Eles aguardavam o ônibus na calçada, observando o ir e vir do tempo, que perambulava à caça de novos atrativos urbanos: os celulares que tocavam, os carros que corriam acima da capacidade da via, as pessoas que se amontoavam nas lojas de R$ 1,99, crianças que atravessavam a rua sem olhar para os lados. Sobre as suas cabeças o sol deixava tudo ainda mais difícil, pelo fato de quererem estar todos na praia.

Num momento de descuido de Valdinei, veio o cutucão de André juntamente com uma interrogação.

- Cara, o que é aquilo ali?

- Poxa, maravilhosa!! O melhor bumbum que passou aqui hoje.

A dama de preto, percebendo que todos os olhares focalizavam a protuberância exorbitante abaixo da cintura, levantava o seu micro vestido, na busca de enfeitiçar os pobres mortais, babando pela forma perfeita, que foi esculpida pelo melhor cirurgião do mundo.


“Só sairei daqui, após pegar o celular desta deusa.”

Algumas horas e, alguns ônibus perdidos depois, a dama de preto vinha ao longe, cortando a rua com suas longas madeixas. André, num surto de luxuria e ansiedade, foi ao encontro da tal princesa. Segundos depois chega nosso galanteador cabisbaixo e deflagra a cruel descoberta no peito de Valdinei.

- Man, a minha dama é um traveco.



By Vyctor Maya

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Sequência da série " Te conto em um minuto"

Leitores estou dando seguimento a nossa campanha “Te conto em um minuto”. Após o carnaval, que por sinal foi muito bom, volto postando um conto que me agrada bastante, bem como todos que leram, dentre os oito que tenho. Peço que leiam mais o blog e comentem, pois só assim existirá motivação para novas criações, preciso também que enviem suas composições para ajudar-nos na divulgação e prosperidade do mesmo.


O VÍCIO

Não havia existência em nenhuma parte do seu corpo: ossos, músculos, pele, nada obedecia as suas vontades; nem nas veias corriam sangue, não existia alma, pois vagava sem rumo em busca de esconderijo. Queria ter medo, dor, raiva; queria algo que lhe fizesse ser humano. Seus movimentos eram manipulados. Não ouvia, não sentia cheiro. As palavras que pronunciava foram programadas e, ora acabavam sendo abortadas, antes de serem pensadas. O único tato que buscava era o do oponente, que não teimava em lhe abandonar. Suas vitórias lhe trouxeram novas chances, porém naquele momento iria findar. O foco nos objetos ao redor já se mostrava sem nitidez, novamente estava sem life, o seu fim era questão de tempo...

- Menino larga este vídeo game e vem almoçar.

- Poxa, que droga. Não consigo passar desta fase, eu morro toda hora.





By Vyctor Maya


terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

A triste saga de Quinzinho

          Amigos, como prometido estou atualizando o blog com mais rapidez, porém gostaria que comentassem mais, assim faz com que nossos "escritores" se empenhem em criar novas histórias. Em virtude do carnaval, nosso blog ficará um tanto desatualizado, visto que Salvador pára neste período, e eu como sou filho de Deus, vou aproveitar para ir à ilha, curtir um pouco velhos amigos e familiares. De presente deixo a linda história escrita por Lucas Guimarães (O gigante e as formigas), que como havia dito anteriormente, na minha visão, trata-se de um Best Seller dos contos. Tal saga foge um pouco da nossa campanha (Te conto em um minuto), mas vale tudo quando se trata de algo muito bom. De mais, deixo um ótimo carnaval a todos e uns recados para Digo: vê se manda noticias sempre, escreve algo daí de Sampa, não esquece meu autografo de Gessinger e divulga o blog para a galera da facu. Abraços.




O gigante e as formigas




            Exercia muito bem a sua profissão. Ao contrário do que o leitor possa pensar, Quinzinho (como era conhecido em seu bairro) não era médico, advogado e muito menos professor. Ele limpava janelas de grandes edifícios.


            Ninguém poderia imaginar o motivo de tamanha escolha. Nem o próprio Quinzinho sabia ao certo o por que dessa vontade tão extravagante de ficar pendurado em um cabo e fazer as janelas brilharem mais que a luz do sol.


            Quem achar que o nosso pobre protagonista só queria seguir os caminhos do pai, irá se decepcionar bastante, já que o mesmo nem o conheceu e tão pouco poderia saber qual era a profissão do homem que o abandonou quando ele ainda era um bebê. O fato é que Quinzinho se sentia mais perto do céu quando limpava as janelas daquele edifício. Céu esse que em sua imaginação habitava a sua mãe falecida há pouco tempo.


           


      

Para ter acesso a todo conteúdo do conto click no link e obtenha seu livro: http://www.clubedeautores.com.br/book/42143--Te_conto_em_um_minuto, pelo valor símbólico de R$ 10,00.

Obrigado.


            By Lucas Guimarães Oliveira.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Primeiro conto dos nossos leitores


Os primeiros contos já começaram a chegar e decidi postar um do nosso amigo Thercio Brasil. De antemão, agradeço a colaboração e com certeza publicarei os outros que ele enviou. Na nossa lista de blogs consta o endereço, onde os leitores poderão acompanhar mais sobre este novo companheiro. Tentarei manter sempre atualizado, no máximo de três em três dias. Gabi (nossa colaboradora e editora chefe, ela nem sabe disso ainda) já enviou um conto muito interessante, que pode ser visto também em seu blog (o caminho encontra-se em Quem eu leio). Lucas, meu primo, escreveu um best seller ( a triste sina de Quinzinho), este vocês terão que aguardar um pouquinho, garanto que não se arrependerão por esperar. Diego esta na maresia, ou melhor, nos preparativos para sua viagem (mestrado na Unicamp-SP, em Eng. Química). Estamos felizes por seus novos vôos, porém tristes por não tê-lo mais por perto, contudo sei que a qualquer hora teremos outro best seller.



Purificado


Primogênito de pai paraibano, Pedro Pedreiro Rocha, fora preterido pelos plastificados patrícios populares.


Pensando postular posições pioneiras, Pedro Pedreiro se pôs, às pressas, a passar pedra em público – pobre premissa: polícia pintou. Perigo! Pedro partiu.


Porém, pura pátria protesta por poder e pudor. Prisioneiro, Pedro Pedreiro posto na praça para pisoteio pelo povo possuído. Praticamente em pedaços pelas pedras e pauladas.


- Puta que pariu!


Pernas, pêlos, pulmões, pica e pus expostos à luz da primavera.

By thercio brasil

domingo, 31 de janeiro de 2010

Te conto em um minuto


Amigo leitor gostaria de informá-los que estamos dando inicio a um novo projeto, que batizei com um simples nome: "Te conto em um minuto".

Em que consiste esta idéia??

Eu e mais uma gama de amigos (Diego, Lucas e Gabriela), a partir de hoje e por quanto perdurar os nossos blogs, postaremos microcontos. Tais contos terão no máximo um minuto de duração, ou seja, o leitor conseguirá lê-los dentro deste tempo (tempo médio, podendo chegar um pouco mais, ou um pouco menos, isso dependerá do leitor obviamente), mas a idéia é que neste curto período essas histórias tenham: começo, meio e fim.

A busca também será por sacadas (chamo de sacadas, fatos que surpreendam os leitores, como: ironia, sarcasmo, surpresa, susto, medo.) sentimentos que façam com que as pessoas também busquem produzir algo.

Eu pensei se por ventura, alguns de vocês quisessem dar vida a tais histórias (fazer um vídeo, gravura, desenho, etc.) ficassem a vontade e mandasse para nossa avaliação e por conseguinte postagem; ou caso tenham microcontos que se enquadrem neste estilo, mandassem também.

Abaixo consta o primeiro da série (não tem nome ainda, estou aceitando propostas) escrito por mim.

Caso queiram enviar suas composições entrem em contato conosco, Pode ser pelo Twitter, Orkut (na aba favoritos vocês encontrarão os links), ou pelo email: tardelli_bo@hotmail.com.


A SANTA CEIA

Todos estavam sentados à mesa, uma fartura nunca antes vista, dona Isaura havia caprichado na ceia deste ano: comida, bebida, todo tipo de sobremesa. O pecado da gula se fartava com aqueles pobres mortais.




- Passa o arroz. – gritava um dos comilões.

- Manda pra cá o peru. – bradava um dos cunhados.

- Mamãe, quero mais – dizia uma das criancinhas, já obesa.

E o avô, do alto dos seus 80 e muitos anos, da cabeceira, local supremo, destinado ao patriarca, o que por anos dirigiu os rumos da invejável família, observava tudo com a alegria destinada aos reis.

De repente, em meio aquele tórrido fuzuê, o silêncio rasgou o ar e os olhares se entrelaçaram. Foi instantâneo.


Para ter acesso a todo conteúdo do conto click no link e obtenha seu livro: http://www.clubedeautores.com.br/book/42143--Te_conto_em_um_minuto, pelo valor símbolico de R$ 10,00.

Obrigado.

By Vyctor Maya

domingo, 24 de janeiro de 2010

Trilogia

Bem caros leitores, (este tipo de começo é inspirado em Machado de Assis e Vladimir Nabokov, como diz meu primo Lucas, mas só em relação a Machado, pois Vladimir sou eu mesmo quem afirmo ), esta poesia, na verdade não sei se posso chamar assim, prefiro classificá-la como conto, faz parte de uma trilogia: HISTÓRIA PRA BOI DORMIR. Esta que posto para vocês é a segunda parte da trama. Não postei a parte um, pois ainda está em fase de edição (rs). Espero que gostem e comentem.
Obs: Estou pontuando tudo agora, enchendo de virgulas, pontos, pois Di, mas conhecido como Diego tá enchendo o meu saco em relação a minha pontuação, mas valeu Di.














HISTÓRIA PRA BOI DORMIR II

Abriram a porta do inferno
Arrancaram o capeta de lá
Quem será o sucessor
que por lá irá comandar?
E nesse faz de contas
Vários candidatos aparecem a falar
Mas nenhum se saiu bem
Então aqui na Terra vieram arrumar
E grandes figuras sabendo da disputa
Se puseram a pensar
Correram atrás do dinheiro público
E suas candidaturas foram organizar
E o Demo mesmo não querendo
O seu lugar teve que passar
E com os candidatáveis
Pôs-se com eles a argumentar
E ao contrário do Senhor
O Cão não tinha o que falar
Todos eram fortes e astutos
E suas maldades começaram a contar
Então começou a disputa
E o pau quebrando na TV
E o Satã começa a dizer
O nome dos cinco que iriam concorrer
O da América é presidente
Um candidato a altura do lugar
O nome dele é George Bush
O que diz o mundo governar
Um do Brasil também foi escolhido
Mas isso era de se esperar
ACM para os íntimos
E diz que chegou para ganhar
O Diabo foi até longe
Um do Afeganistão ele foi arrumar
Bin Laden, o engenheiro
Nas horas vagas, fuzileiro
E pelas redondezas,
Um candidato fortíssimo surgiu
Saddam Hussein, o líder
Ele matou mais de mil.
E um de barbas na cara
Com uma história de lutas a bradar
Fidel Castro, o socialista
Ditador que vem para moralizar
E para não alongar muito
A história que pus a contar
Mostrarei o que cada chapa disse
Para o inferno poder comandar.

Ele se dizia experiente
Para o cargo que queria ocupar
Até mesmo seu pai um dia
O inferno já quis comandar...


Clique neste link para ter acesso a todo conteúdo deste e de outros poemas, obtendo-os pelo valor simbólico de R$ 10,00: http://www.clubedeautores.com.br/book/42104--Rimas_versos_e_afins

By Vyctor Maya

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Um pedaço do meu "livro" !!!

Caros leitores, como eu havia prometido, segue um pedacinho do meu "livro", não sei se será apenas um conto com 14 páginas, ou se a criatividade deixar terá mais de 15. Mas o que eu quero na verdade é testar um pouco a popularidade e perceber se terá futuro, se atingirá meu público alvo (risos). Gostaria que comentassem de verdade, críticas sempre são bem vindas, como eu tinha dito anteriormente, acharam meio depressiva, e ficaram até preocupados se esta era uma narrativa autobiográfica, não, não mesmo, no fim tudo dará certo na visão do personagem principal.


Em lágrimas, as virtudes de um homem somem com cada gota que toca o chão e desta forma o desespero consome a sua moral, transformando-o em algo que nada possa definir. Verdades vem a tona, realizações são abortadas como filhos indesejáveis de uma transa casual, palavras são proferidas amaldiçoando seu futuro e o desejo de que tudo o que passou fosse apenas um sonho, ou ao menos que tudo venha se resolver apenas em um abrir de olhos, num despertar de uma nova manhã, mas este alívio repentino dura o mesmo tempo que as palavras proferidas ao vento, quando se busca um álibi ... Nada explica a maneira de como um ser chega ao fundo do poço, nem as amarras que o prende ao fundo deste, nenhum fôlego é o bastante para que possa voltar à superfície, nenhuma garra é grande e forte o bastante para a escalada ao cume.

Para ter acesso a todo conteúdo do conto click no link e obtenha seu livro: http://www.clubedeautores.com.br/book/42143--Te_conto_em_um_minuto, pelo valor símbolico de R$ 10,00.

Obrigado

By Vyctor Maya

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Este poema é dedicado aos Holandeses


Estava eu assistindo o jornal da globo no final de 2009 e uma matéria havia me chamado a atenção, depois de aproximadamente 220 anos cientistas holandeses - desocupados como diz Jô - descobriram a verdadeira causa da morte de Mozart, um gênio da música clássica. Estudos haviam comprovado que a verdadeira causa da morte tinha sido uma bactéria ao contrário do que se pensava (para muitos ele havia sido envenenado ou até assassinado por uma conspiração secreta).
Neste mesmo dia surgiu a brilhante ideia de escrever este pequeno poema. Agora cá pra nós, quem é mais desocupado, tais cientistas, ou alguém que fica a madrugada acordado assistindo a GLOBO - se bem que era o jornal- escrevendo essas coisas??


A BACTÉRIA


Descobriram em 2009
do que Mozart morreu em 1791.
Como ele morreu sem saber
do que ele morreu,
Ele vai ter que voltar
pra morrer da morte certa
e não da anterior
Que era tão romântica.
Tinha sido envenenado, por quem?
Mulher, amante, marido traído.
Todos estão absolvidos
- Prendam a bactéria!
- Prendam a bactéria!
Antes que mate mais um gênio.


quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Piano Bar

A pedidos, ou melhor pra quem não conhece passar a conhecer a melhor banda do mundo, na minha modestia opinião.


To no Twitter tentando trocar uma ideia com H. Gessinger!!!


Tava no Twitter tentando trocar uma idéia com meu grande ídolo o H. Gessinger dos EngHaw, mas não sei por que ele não responde. Acho que foi malhar ou algo do tipo e me deixou falando sozinho:

"Ok. Botei minha camisa de goleiro do Coritiba, 1berto nas costas, preciso fazer exercício físico. Só tenho falado. Preciso suar. Fui." (Humberto Gessinger)

Não sei muito bem como usar o Twitter ainda, acho o orkut muito mais prático e fácil, mas não pegou muito no meio dos famosos.

Queria por uma poesia nova hoje, contudo não resolvi qual seria, então vou deixar para amanhã. Vou postar também o começo do meu "livro" (uma loucura que eu estou escrevendo, que Diego teve a brilhante idéia de testar a popularidade na net, por isso que este blog existe, graças a Diego)

Os primeiros comentários não foram muito bons, acharam meio depressivo, teve gente que ficou preocupada achando que eu estava passando pelo problema descrito (Val, Nany, Digo, Lory, Lei entre outros, na verdade todos, pois só mostrei a estes), mas era apenas o começo do fim e no fim, como todo livro que se presa, terá um final feliz. É o que eu espero também.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Primeira Poesia

Lá vai a primeira poesia, não poderei por todas que eu quero, pois assim não poderá concorrer em concursos, mas as do lado B sim. Espero que gostem!


O REAL

É preciso descobrir o Brasil
escondido na fauna e na flora.
É preciso cobrir as índias
com suas vergonhas de fora.
É preciso:
escrever, catequizar, construir,
produzir, colonizar.
Mas pra que?
É melhor explorar,
é melhor miscigenar,
é melhor encontrar ouro, diamante.
Pra que tanto cuidado?
Chegaram, possuíram, largaram.
Dívidas deixaram,
sangue derramaram,
tristezas afloraram,
índias choraram,
índios morreram.
500 anos, parabéns!
Mas o que somos afinal?
Terceiro mundo, caímos na real.
Então, porque nos descobriu Cabral?

Tudo novo de novo

A algum tempo atrás resolvi criar um blog para através deste postar minhas poesias, ou algo que conseguisse escrever para aliviar a alma, porém meu desejo se foi e ficou recolhido em algum canto onde eu não conseguia resgatá-lo, mas hoje ele nasceu e de um parto tranquilo de forma normal e calma, sem sustos.