Este conto foi uma história real, todos os personagens existem, bem como o período do ano e a maneira como se deu a cena. Um dos protagonistas é a pessoa quem vos fala e o outro é Diego (Di). Vou deixar no ar quem é o mais novo e quem é o mais velho, isso vai da intuição de cada leitor, espero que comentem e votem na enquete que se encontra no blog.
Dedicado a Diego Serrão
DEPOIS DA QUEDA, O COICE.
Era dia 24 de junho, São João, muito milho, licor, canjica, amendoim. Na vitrola como sempre, tocando o mestre Gonzagão. A casa em que a festa acontecia era de dois andares, porém só o térreo construído. No terreno em frente, dois primos brincavam de soltar fogos perto à fogueira, quando pintou a idéia do mais novo:
- Primo, vamos ao primeiro andar ver o que tem lá para estourar.
Sempre iam à busca de latas, garrafas, tijolos...
Subiram uma pequena escada que dava acesso ao térreo e depois outra, chegando assim ao primeiro andar. Vasculharam tudo, desta vez procuravam algo inusitado...
- Vamos explodir aquilo ali. – afirmou o menor, apontando para o objeto, que estava no chão.
- Aquilo? Aquilo não. – respondeu assustado o mais velho.
- Você é besta rapaz, o que tem?
Convencido pela mente brilhante do menor; envolveram o objeto com inúmeros traques; decidiram que cada um acenderia uma carreira, e como combinado lá foram eles por em prática o ardiloso plano. O som característico da queima (Xiiiiii) foi ouvido, porém outro também (telep) e depois o esperado (Boom).
O mais velho já se encontrava no fim da escada dando por falta do menor.
- Buá, Buá... – Ouviam-se choros.
Todos correram para fora da casa, presenciando uma cena hilária; o menor que descia as escadas: sem saber se chorava, sentia dor, ou se, se limpava.
- O que ouve meu filho? Diga para a mamãe.
- Fomos procurar algo para estourar, só achamos o coco do cachorro, quando fui correr escorreguei, ai deu nisso aqui, estou todo melado.
By Vyctor Maya