Assinar Feed Assinantes

Seguir no Twitter Seguidores

Artigos publicados Artigos

Comentários recebidos Comentários

quinta-feira, 4 de março de 2010

Novos contos saindo do forno

Para receberem atualizações do blog basta cadastrar o seu e-mail na caixa ao lado. É simples: Digite seu e-mail,  insira a imagem, vá até seu e-mail (você receberá uma msg pedindo confirmação) confirme, pronto você já estará apto a receber nossas novas postagens.

Este conto está fresquinho, acabou de sair do forno. É um pouco trágico, mas isso são cenas corriqueiras em Salvador, a cada dia um novo caso surge, assim ficou fácil para escrever sobre o assunto, pois se trata do nosso cotidiano.


 PALAVRAS COM SANGUE


Está solto. Impune...

A frase dita (por ela) penetrou pelos ouvidos, rapidamente chegou ao cérebro, sendo processada, caindo por fim uma lágrima, que tocou o chão um segundo após o desfecho.

Sua testa se franziu, os olhos miúdos, boca seca, pele avermelhada, coração em uma batida forte inconstante, reações desencadeadas dois segundos depois do comunicado.

Mãos no rosto, mãos na cabeça, mão direita no peito na altura do coração, mão esquerda comprimindo os olhos, mãos na barriga contraindo as dores que consumiam seu corpo, três segundos após a declaração.

 

Para ter acesso a todo conteúdo do conto click no link e obtenha seu livro: http://www.clubedeautores.com.br/book/42143--Te_conto_em_um_minuto, pelo valor símbólico de R$ 10,00.

Obrigado.

By Vyctor Maya

segunda-feira, 1 de março de 2010

Movéis coloniais de acajú

Deu vontade de postar algo novo, que não fosse poesia ou conto. Decidi postar esta música que eu simplesmente amo, pois descreve tudo que se passa comigo e acredito que com muitas pessoas. Esta  música se chama: SEM PALAVRAS da banda Moveis coloniais de acaju, uma banda de Brasília (é de lá que saiu as grandes bandas do rock nacional) que apresenta para nós uma sonoridade nova. Vale a pena conferiar mais: http://www.moveiscoloniaisdeacaju.com.br



SEM PALAVRAS

Eu sei que nada tenho a dizer
Mas acabei dizendo sem querer
Palavra bandida! / Sempre
arruma um jeito de escapar
Seria tudo muito melhor / Se a
música falasse por si só / Dá raiva da
vida / Nada existe sem classificar
Penso, tento / Achar palavras pro
meu sentimento / Tanto é pouco,
nada diz / Não é triste nem feliz
Mesmo sendo / Um pranto, um
choro ou qualquer lamento
Nada importa, tanto faz / Se é
pra sempre ou nunca mais
Pensei em mil palavras e enfim
Nenhuma das palavras coube em
mim / Não vejo saída / Como
vou dizer sem me calar?
Diria mudo tudo o que faz / Minha vida
andar de frente para trás / Uma frase
perdida / Num discurso feito de olhar
Não é medo, nem é riso / Não é raso,
não é pouco, nem é oco / Não é fato,
nem é mito / Não é raro, não é tolo,
não é louco / Não é isso, não é rouco
Não é fraco, não é dito, não é morto
Eu sei que nada tenho a dizer
Pensei em mil palavras e enfim
Seria tudo muito melhor
Pensei, seria / Se um dia
alguém puder me entender

By Vyctor Maya