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quinta-feira, 25 de março de 2010

A MORDIDA

Estava em casa de bobeira, sentado no sofá, pernas sobre a mesinha de vidro da sala, tomando seu Milk shake de ovomaltine, quando percebeu aquela figura lhe observando na porta da cozinha.

- Rrrruuruuuurur......

Era Titã, o cachorro que sua mãe criava desde os primeiros meses de vida, resgatado após encontrá-lo perdido entre as latas de lixo do bairro. A raça foi descoberta na sua primeira consulta com o veterinário, era nada mais, nada a menos que um inofensivo Pit Bull.

- Rrrrrrrrrrrruuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu...

O rosnado aumentava mais a cada segundo e o domesticado animal avançava centímetro por centímetro.

- Mãe, seu totó está rosnado, e de cara feia pra mim!

- Filho, você sabe que ele não te morde, só está querendo brincar.

- Mãe, só acreditaria nisso se ele fosse banguelo.

Trim, trim... O telefone tocava desesperadamente, quando fortuitamente André se levantou para atender.

- Aiiiiiiiii...- gritou desesperado.

Teplac, puf, paf...

- Caim, Caim, Caim...

- Seu cachorro sarnento, você quer matar meu filhinho. – avançou desesperada a mãe em cima do filho.

- Ele quem me morde e você ainda o defende.

By Vyctor Maya

segunda-feira, 22 de março de 2010

Um conto rápido

          
 O FILME

            Trabalhava o dia todo e ao cair da noite, após os preparativos habituais, ele olhava sentado em sua cama, um prédio a sua frente, e sempre acontecia tudo da mesma forma: no 101 o casal já idoso que tomava a mesma sopa de verduras, o 102, um coroa que levava uns amiguinhos para suas festinhas pederastas, marido e mulher que brigavam pelo controle da TV no 201, crianças que assistiam canais adultos no 202. Porém, naquela noite de quarta-feira, percebeu uma movimentação meio suspeita no 301, que por sinal estava fechado a muito tempo. O que conseguia ver pela penumbra, lhe parecia brutal: socos, pontapés, facas, garrafas que voavam... Cena aterrorizante. Não pensou duas vezes, apanhou o celular e ligou urgentemente para 190.

            - Por favor, é da policia? – dizia isso com a voz trêmula.

            - Sim, pois não? – respondeu alguém do outro lado da linha.

            - É que...

          

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Obrigado.

By Vyctor Maya