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terça-feira, 10 de abril de 2012

DRAMA

Num drama que eu vivo
Até o perfume em sua blusa me acalma
No drama que eu sinto
Até sua carta de adeus me acalma
Há noites que eu fico
Sem sono, esperando a sua chegada
Mas parece um delírio
Há idas sem volta, o amor se acaba
O meu precipício
Se torna mais fundo cada hora que passa
Não tenho abrigo
A dor se transforma e muda de cara

Mas ao invés de lutar por você
Eu me entreguei a solidão
Não quis correr riscos
Fiquei escondido com meu coração
Agora eu sinto
Vontade de ir atrás de você
Mas é impossível
Você encontrou outro amor pra valer

No drama que eu sigo
Até o lençol com seu cheiro me acalma
No drama que eu vivo
Até sua foto com o outro me acalma
Há dias que eu fico
Olhando o horizonte da nossa sacada
Mas parece um delírio
É o abrigo que encontro na parte da casa
O meu precipício
Se torna maior cada segundo que passa
Já estou tão perdido
Prefiro morrer se não voltar pra casa

Mas ao invés de lutar por você
Eu me entreguei a solidão
Não quis tomar fora
Fiquei escondido nessa depressão
Agora eu sinto
Vontade de ir atrás de você
Mas é impossível
Você encontrou outro melhor pra você

sábado, 2 de abril de 2011

LIVROS LANÇADOS E SAÍNDO DO FORNO

Amigo leitor venho reforçar a vocês que curtem o blog uma feliz novidade, lançamos dois livros através do clube dos autores, o primeiro de poesias, que se chama: RIMAS, VERSOS E AFINS (http://www.clubedeautores.com.br/book/42104--Rimas_versos_e_afins) todo ele de minha autoria, e o livro de contos, em parceria com um dos nossos colaboradores: Lucas Guimarães e este se chama: TE CONTO EM UM MINUTO (http://www.clubedeautores.com.br/book/42143--Te_conto_em_um_minuto) , tratasse de uma coletânea dos nossos melhores contos. Venho informar também que dentro de alguns dias lançarei um livro de poesias e outro de letras para músicas, o qual deixarei a disposição para quem quiser musicá-las. Esses livros tem o valor simbólico para e-book de apenas R$ 10,00 e impressos não ultrapassam R$ 27,00. Colaborem, ajude-nos a mantermos o blog, bem como nossa veia literária, pois com nossas vendas, iremos nos motivar para cada dia escrevermos melhor.




SANGUE E VÍCIO


“Eu disse para que parasse com este vício, mais cedo ou mais tarde terminaria em tragédia.”

Durante o dia tudo o que vivia se transformava a noite em sua sopa de letrinhas. Não discordava que o jornal fosse uma opção de informação, mas entendia que o que via “com suas retinas tão fatigadas” era bem mais valioso, pois nestes minutos podia ser o repórter, jornalista e editor, dando sua conotação aos fatos, expondo sua visão simplória do mundo a sua volta. Sua profissão lhe dava meios para tal. Porteiro de um pequeno prédio do centro de Salvador, tudo que os condôminos achassem que os dotes de seu Francisco cabiam ao assunto, ele era prontamente convocado, desta forma conhecia muito bem todas as famílias e situações inusitadas dos moradores. O leitor deve estar achando que talvez o narrador esteja dando voltas, mas tais acontecimentos ajudarão na compreensão.


Para ter acesso a todo conteudo deste e dos demais contos clique no link acima.


By Vyctor Maya



terça-feira, 15 de março de 2011

Música para acampamento

Caro leitor, o papo aqui é bem simples, quem quiser, pode musicar estes versos. Será do meu agrado ouvi-lo na voz de vocês.



GLOSAR

Quando meninos nós não tínhamos vontade
De correr ou de mentir
Não tínhamos tempo, nem desejo, nem coragem
De se esconder ou de fugir
Parece que nós fomos massacrados
Pela sua forma de poder
Mas já crescemos e estamos tão ligados
Que nem com armas vão nos fazer enfraquecer

Eu não ganhei educação americana
Mas não vivi com os olhos tão cerrados
O livre arbítrio é quem comanda o meu destino
Um pouco de tudo bons amigos e o meu vinho

Eu grito a todo instante “liberdade”
Mas me disseram: - Só com sangue ela chega
Não sou político nem tampouco revoltado
Presto atenção nos que comandam à minha volta
E não sou cego quando vejo o que eles fazem
Com os meus irmãos que vivem à deriva
A politicagem passa perto de suas portas
Mas nunca pára pra fazer uma visita

As minhas fotos estão todas espalhadas
Como a vida que eu levo a cada dia
A minha sede, a minha fome de justiça
Me tira a paz que eu sonhei em algum instante
A minha luta já está até pregada
Nas paredes e no teto do meu quarto
Ela é meu quadro que eu pinto com prazer
E sonho em ver nas crianças do futuro
A minha voz não se cala com promessas
Com cara limpa e palavras que emocionam
Eu conheço esta estória já de cor
Eu sou guerreiro e luto nesta epopéia.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

A PECHINCHA

A viagem em lua de mel, queridos leitores, foi coisa desejada a séculos. Espanha, Ibiza. Uma semana no paraíso. Pago em suaves prestações de 60 meses, com uma mínima entrada que correspondia a 15% do valor total do pacote, dizia ela para todas as amigas.
- Só pagamos a entrada, o restante isso será pensado mais tarde, depois que já terei aproveitado, dou até calote na agência – ironizava, matando as suas amigas de inveja.
- Você pesquisou Rute?
- Pesquisei o quê? Foi no susto. Uma pechincha. Não perco as oportunidades.
Malas prontas, tickets sobre a mesa, ansiedade, pois dentro de algumas horas estariam em um local paradisíaco. O amor feito nem agradou tanto a ambos, logo aguardavam o sono assistindo ao noticiário.

Para ter acesso a todo conteúdo do conto click no link e obtenha seu livro: http://www.clubedeautores.com.br/book/42143--Te_conto_em_um_minuto, pelo valor símbolico de R$ 10,00. Obrigado.

By Vyctor Maya

sábado, 19 de fevereiro de 2011

CONCLUSÃO DE C.S.S.

E nesta minha confusão
Vou embora sem uma definição
Mas uma dúvida coabita o meu ser
Os olhos fechados o que querem dizer?

Penso eu na minha primeira opção
Olhos fechados pra despistar
Olhos fechados pra dizer não
E neste charme retirar minha atenção.


Parto para a segunda hipótese
Olhos fechados para beijar
Olhos fechados para me amar
Então fico feliz e ponho-me a cantar.

Logo minha dor reaparece
E eu vejo de longe a sua conclusão
Com os olhos fechados e lábios borrados
Beija-a um outro dando fim a esse engodo.